A CARÍCIA DOS MEUS DEDOS

Você é o violino que dedilho suavemente

nas nossas ternas e excitantes noites

de vulcânico amor, e de onde tiro

as mais doces melodias, os melhores sons

Com seu olhar minha poesia se pôs a sorrir

aprendeu a descobrir alegrias no nada

encontrou a chave que abre o mistério

dos sortilégios e do êxtase contagiante

Assim, o dia todo, todo o dia, eu cultivo poesia

porque é quando a vejo em minhas palavras

é quando o seu sorriso se faz meus versos

e chego quase a ouvir-me dedilhando seu corpo

Uma poesia linda me espera de braços abertos

em lençóis macios quando a noite se alonga,

você, meu violino de rara beleza, pronta,

afinada para receber a carícia dos meus dedos.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 03/06/2011
Código do texto: T3012781
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