A história detida aos pés.

Na janela da escuridão não vejo nada

Tenho migalhas de reflexo

Lembro-me do que já fui, cenas presas no passado

A lenda de um ser transformada em saudade

Corroem a alma fingida de dor

O Surto permanente no semblante

O Mistério do Homem

Um império de desamparo

O tempo passou, sem perceber

A noite chegou e o dia tornou-se nulo

E não fui, não fui

Não voei, não transformei

Face ferida do desconhecer

Sem Bravura, história mentida

A dor corrói, o sentir domina a fera

Caminho choroso, ido de desespero

Esperança do retorno não cedido

Aproxima da morte

Perdido na insanidade de ser, a hora parou

A história detida aos pés.

Loren Francis
Enviado por Loren Francis em 02/06/2011
Reeditado em 09/09/2011
Código do texto: T3010679