Testamento

Vou deixar meus poemas
Relegados ao vento,
Salpicados de estrelas
No firmamento.
Vou deixar meus poemas
Num testamento
Para serem lidos, aos poucos,
Com sentimento...
Vou deixar meus poemas
Num lamento...
Vou deixar meus poemas

Por aí,
Em qualquer lugar...
Vou deixar meus poemas
No baú do esquecimento!
Vou deixar meus poemas...
Vou deixar de amar...

        
Vinhedo, outono de 2011.
 

 
Benevides Garcia
Enviado por Benevides Garcia em 02/06/2011
Reeditado em 10/06/2016
Código do texto: T3009330
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