A desventura de amar

Amamos independentemente da verdade,

Fiamos-nos a gestos puros.

Carregamos em nossos corações serenidade

Que é tomado pelo ciúme obscuro.

Nessa desventura eterna

De se entregar aos laços da paixão

Não nos deixa ser sincera

Nem verdadeira com nosso coração.

Teimamos em ferir

Sem qualquer lucidez,

Até pararmos de sentir

O sentimento de embriaguez.

Por fim nos tornamos cegos

Enganados, iludidos e traídos

Mas com o sonho de sermos felizes.

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 30/05/2011
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