A desventura de amar
Amamos independentemente da verdade,
Fiamos-nos a gestos puros.
Carregamos em nossos corações serenidade
Que é tomado pelo ciúme obscuro.
Nessa desventura eterna
De se entregar aos laços da paixão
Não nos deixa ser sincera
Nem verdadeira com nosso coração.
Teimamos em ferir
Sem qualquer lucidez,
Até pararmos de sentir
O sentimento de embriaguez.
Por fim nos tornamos cegos
Enganados, iludidos e traídos
Mas com o sonho de sermos felizes.