Nado a nada
Agora chego e sento.
Chego a sentir o vento tão indiferente
a tudo,
A mim;
E o mundo orbita pesadamente...
Conto apenas com o descaso
de minhas mãos calmamente livres.
Temo não saber o rumo
e remo sem saber em que águas.
Remo pra degolar minhas mágoas.
Remo sem remos.
Mãos e braços trêmulos...