Desilusão sem fim

Para que o encanto passado?

Para que perder a cabeça em sonhos e desilusões

Pois apenas soe o mero amargo de um cabelo outrora negritado

Hoje, tingido, desnudado ao pecado

Falhei!, ao pensar que um dia as sombras seriam luz

Ao alcançar-te, ao esperar-te

Mais não ponderas mais

Não fortaleces mais o amor

Pois vive a vaguear, longe de teu dono marital

Ao menos, se somente fosses dele

O meu bel prazer seria entregue a ti

Mais nada sofreu, mais nada buscou

Apenas o vazio, debruçado em homens cefálicos

Pela ausência do dono marital

Névoa em plena escuridão, à frente precipício

E aonde parei?

A mercê de toques musicais, suprindo a dor

A desilusão daquela que tentei mudar

Morte e pranto são amigos inescusáveis

Quando se vive a dor de um amor conquistado,

Abalado e não conquistado

Verny Clovek
Enviado por Verny Clovek em 26/05/2011
Código do texto: T2995123
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