Meu Eu!
Sou figueira que não mais da fruto
alma cansada abatida
pelos intempéries da vida
sofrendo a dor do amor
que tão logo me deixou!
Sou alma cansada abatida
pelos intempéries da vida
vida que mesmo assim segue em frente
sem piedade, sem dó
cuja lembrança amargo
num turbilhão de dor!
Me pergunto a todo instante
por fim nem mesmo sei
quem eu sou!