Sinto saudades das emoções que eu vivenciava.

Sinto saudades das emoções que eu vivenciava.

Eram emoções que me diziam algo sobre mim.

Diziam-me que as letras eram traduzidas pela alma.

Emoções fortes. Não igual a o nascimento de uma criança,

Mas um nascimento de esperança.

Perdeu-se a esperança

E perdeu-se o menino.

O menino chorou.

As flores murcharam.

O mundo ficou de luto.

As poesias não mais floresceram.

É a época das trevas.

Foi-se o tempo de Adão e Eva.

Hoje é a época de um menino de mente enfraquecida pelas paralelas de uma vida pífia.

O amigo poeta que sente falta de suas emoções

Inspira a amiga que, da infância, traz recordações,

Saudades do tempo que a única dúvida era com o que brincar.

Que o único sentimento era amar.

Que a fonte do crescimento era verdadeiramente se expressar

Sem o medo puro de errar.

Singelos feitos, momentos ricos de pura inocência.

Mas, amigo,

Chego a uma conclusão:

Suas flores não murcharam,

Não se foi o tempo de Adão,

O menino hoje não chora,

A mente não é enfraquecida, apenas muito mais vivida.

Aquele menino cresceu,

Aqueles sentimentos transbordaram

e, tão quanto a mim,

O menino poeta hoje sente saudades de um mundo divertido,

Onde tudo era verdadeiro como cada palavra colocada no papel.

O menino poeta tornou-se um grande homem de sentimentos enobrecedores e, por isso, Chora de saudades: são apenas emoções.

Renato F. Marques & Magda Oliveira.

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 19/05/2011
Código do texto: T2980980
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