Sinto saudades das emoções que eu vivenciava.
Sinto saudades das emoções que eu vivenciava.
Eram emoções que me diziam algo sobre mim.
Diziam-me que as letras eram traduzidas pela alma.
Emoções fortes. Não igual a o nascimento de uma criança,
Mas um nascimento de esperança.
Perdeu-se a esperança
E perdeu-se o menino.
O menino chorou.
As flores murcharam.
O mundo ficou de luto.
As poesias não mais floresceram.
É a época das trevas.
Foi-se o tempo de Adão e Eva.
Hoje é a época de um menino de mente enfraquecida pelas paralelas de uma vida pífia.
O amigo poeta que sente falta de suas emoções
Inspira a amiga que, da infância, traz recordações,
Saudades do tempo que a única dúvida era com o que brincar.
Que o único sentimento era amar.
Que a fonte do crescimento era verdadeiramente se expressar
Sem o medo puro de errar.
Singelos feitos, momentos ricos de pura inocência.
Mas, amigo,
Chego a uma conclusão:
Suas flores não murcharam,
Não se foi o tempo de Adão,
O menino hoje não chora,
A mente não é enfraquecida, apenas muito mais vivida.
Aquele menino cresceu,
Aqueles sentimentos transbordaram
e, tão quanto a mim,
O menino poeta hoje sente saudades de um mundo divertido,
Onde tudo era verdadeiro como cada palavra colocada no papel.
O menino poeta tornou-se um grande homem de sentimentos enobrecedores e, por isso, Chora de saudades: são apenas emoções.
Renato F. Marques & Magda Oliveira.