POUCA COISA RESTA QUANDO ACABA AQUILO QUE NUNCA EXISTIU
19.08.2007.Coração despedaçado pelo desperdício
Horas prostrado num altar pagão
Suplícios e senões de negativas rancorosas
Quando se ouve: não te amo mais!
Escrevo com a mão esquerda para que ninguém veja
Ninguém aromatize aquilo que ouço
Vou tampando as letras, fechando as portas
Desabando cambaleante em minhas colunas
Coração desiludido nas várias ilusões
Horas de vagas concepções românticas
Nomes e pernas entrelaçadas que fomos nós
Nós marítimos, noz moscadas, nós sozinhos
Nos nomes, nós somente: homem e mulher
Pouca coisa resta quando acaba aquilo que nunca existiu
Pouco da festa que é se achar amado
Quando se percebe assim que apenas se achava assim