OBSTINADO DESAMOR

quis amar meu coração e nem pensar em me inserir

Achou por bem fingir que nada via de um muito que eu fiz

Pra me fazer feliz teria que notar meu existir

Porém de mim vivia a fugir, deixando a minha vida por um triz!

Corou de indiferença a minha lua constrangida

Jogou vinagre na ferida e dilatou artérias transtornadas

Amedrontou meu sol com trovoadas, vedou todas as saídas

E viu diminuídas minhas arritmias tão exageradas!

Forçou meu corpo a lacrimejar por sudorese

E sustentou a tese que bem fazia em todo o mal a me fazer

Levando meu outono a entristecer no entardecer de sua prece

Transbordação que ainda desce pelas ladeiras do desprazer!

Olhou pro céu e não lembrou que o firmamento eu dei pra ela

Dimensionou a chama de uma vela e nem com ela quis me iluminar

Meu beijo lhe acariciou no banho de mar, cantei-lhe a canção mais bela

Porém nem mesmo quis me olhar pela janela e se trancafiou pra não me amar!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 16/05/2011
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