A Chave do Amor!
Se de tal barulho não me desfaço,
A minha mente, estonteia e turva,
Vivo então, tamanho fracasso,
Enredando-me numa teia brusca!
Submerge a minha vontade,
Nas amarras de tua vida,
Tão vazia de verdades,
D’onde causa grande ferida!
Num repente, vem à lucidez,
Onde todo o meu saber reclama,
Desconfia da imagem profana,
Que me deste na embriaguez!
O teu amor sofisticado, lustre,
Que escorrega entre meus dedos,
Aos meus olhos, grande embuste,
Porque o amor, não tem segredos!