O tempo do amor

O amor nunca excede
Apenas não mede direito
O tamanho do peito
E vira e mexe
Se desdobra e sobra
No tórax estreito...

O amor nunca aniquila
Apenas não cura de fato
A parte mais aflita
E frágil e débil
Com lágrima e argila
Se esgota pelo ralo...

O amor nunca descansa
E volta e meia
Chega num sopro
E sem mais e nem menos
Vem o tempo
De que tudo ainda é pouco!
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 13/05/2011
Código do texto: T2968375
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