O tempo do amor
O amor nunca excede
Apenas não mede direito
O tamanho do peito
E vira e mexe
Se desdobra e sobra
No tórax estreito...
O amor nunca aniquila
Apenas não cura de fato
A parte mais aflita
E frágil e débil
Com lágrima e argila
Se esgota pelo ralo...
O amor nunca descansa
E volta e meia
Chega num sopro
E sem mais e nem menos
Vem o tempo
De que tudo ainda é pouco!