A MANCHA

Que belas flores desabrocham nos meus sonhos!

Ah, quanto viço em minhas flores...

Quanto perfume...

E a paz assume

as rédeas minhas, meus valores...

Eu, que desenho em meu caderno sóis risonhos!

Eu a trazer desenho e flor, os sóis bisonhos

para o real e seus calores...

Que intenso lume!

Mas, por ciúme,

o tal real borrou as cores

às pinceladas de maldade em tons medonhos.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 09/05/2011
Código do texto: T2958503
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