A MANCHA
Que belas flores desabrocham nos meus sonhos!
Ah, quanto viço em minhas flores...
Quanto perfume...
E a paz assume
as rédeas minhas, meus valores...
Eu, que desenho em meu caderno sóis risonhos!
Eu a trazer desenho e flor, os sóis bisonhos
para o real e seus calores...
Que intenso lume!
Mas, por ciúme,
o tal real borrou as cores
às pinceladas de maldade em tons medonhos.