Inutilidade criacional
Quem por acaso pensas que és, ó Homem
qual valor por acaso terias o que pensas?
As obras que tú julgas magnificas somem
junto com a tua carcaça e as tuas rendas
Você evita projetar tuas futuras prendas
de serem a ração que os vermes comem
a mortalidade, tú encara usando vendas
sabes que és tão resistente quanto pólen
Não entendo por que constroem grandes templos
atreladas á todas as redes exigentes dos Tempos,
sempre tentando acompanhar um belissimo céu
mas na cegueira completa que vem com o véu
vão construindo modernissimas torres de babel,
Dedicam á elas as forças fracas dos membros
mas eis que cai todas as torres da soberba alma
marcando na História este tão gigantesco trauma
que foi a carnificina do onze de Setembro!