Eu sou só escuridão.
Não creio.
Eu não creio.
Creio, não, meu irmão.
Pois, que sou só solidão.
Não creio no amanhã.
Nem mesmo no hoje.
Não creio na justiça e muito menos na paz do mundo.
Não creio nem mesmo na iberdade.
Pois, que nesse mundo só existe a maldade.
Não creio em palavras bonitas.
Não creio na alegria.
Nem muito menos na agonia.
Não, eu não creio na esperança de um mundo melhor.
Não, eu não creio.
Pois, que eu sou só solidão, meu irmão.
Eu sou apenas escuridão.
E, não, me desculpe, mas eu não creio.
Não creio no hoje e muito menos no amanhã.
Não, eu não creio que esse mundo mude.
Não creio no reinado do dinheiro.
Não acredito em nada fácil.
E muito menos em tudo difícil.
Eu não acredito na felicidade.
Não acredito em sonho.
Não acredito na vida.
Não acredito na morte.
E, não, eu não acredito no amor.
Não acredito na sorte.
E também não acredito na morte.
Não, eu não creio em nada, meu irmão.
Não creio mesmo.
E sabe por quê?
Porque eu sou apenas e somente solidão.
Eu sou só escuridão.
Eu sou apenas e somente a mais completa e fria desilusão.