D E C L Í N I O
Autor Nailo Vilela.
Quão triste a decadência,
De alguém que não lutou,
A alma pede clemência,
Ao sentir que nada mais restou.
O declinar de uma vida,
É sem dúvida deprimente,
Parar e olhar o horizonte,
E sentir tão distante, ausente.
Parece que a grande dúvida,
Ainda está muito presente,
Reconhece que faltou coragem,
E o tempo passou tão rapidamente.
O comodismo e a preguiça também,
Impediu que olhasse sempre para frente.
Ficou parado olhando no retrovisor, no passado,
E nunca encontrou uma resposta convincente.