D E C L Í N I O

Autor Nailo Vilela.

Quão triste a decadência,

De alguém que não lutou,

A alma pede clemência,

Ao sentir que nada mais restou.

O declinar de uma vida,

É sem dúvida deprimente,

Parar e olhar o horizonte,

E sentir tão distante, ausente.

Parece que a grande dúvida,

Ainda está muito presente,

Reconhece que faltou coragem,

E o tempo passou tão rapidamente.

O comodismo e a preguiça também,

Impediu que olhasse sempre para frente.

Ficou parado olhando no retrovisor, no passado,

E nunca encontrou uma resposta convincente.

Nailo Vilela
Enviado por Nailo Vilela em 05/05/2011
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