Só lembranças de amor não passam

O dia amanheceu pálido e sem graça

Feito doente que olha a vida pela vidraça

Suspira com dor, volta para a cama a remoer pensamentos

Tal qual como ele, hoje encontro-me assim nesse momento

Busquei um pouco de aconchego numa bebida quente nesse dia cinza

Fui no armário pegar um agasalho para proteger o corpo do frio

Mais aqui dentro do meu peito não preenche esse vazio

Da saudade que resolveu justo hoje me fazer visita

O vento fala lá fora, murmurante nas ruas

Fazendo coro com minha tristeza que por você chora

É as lembranças daquele tempo de outrora

Que me levam ao desespero de agora

Quando felizes cantávamos pelas ruas

Rindo um do outro, de quem passava, em tudo mostrávamos nosso amor

Nas canções nas praças, nos beijos na chuva

Eu não consigo acreditar até hoje que tudo isso acabou

O pior foi que nem seu Adeus você me deu

Simplesmente partiu, sumiu

Destruindo o resto de meus sonhos

E eu para minha infelicidade ainda te amo...

Poetisa Lukka
Enviado por Poetisa Lukka em 26/04/2011
Código do texto: T2931822
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