Inconstâncias constantes

Por quê nesta distância, ainda me encanta?

Esta presença virtual de alguém trivial

E que, para mim, é anjo imortal.

Medalhão pequeno e frágil,

Fortemente escondido na memória da alma,

Tatuado no coração e na palma das mãos.

Por quê tende ser cada vez mais... assim?

Se resume demais para mim, nunca em mim.

Ainda assim... me vejo, para você, cada vez mais raro e longe – distante,

Caminhando sempre na contramão de mim...

Claudia Valeria (22/04/2011)