Regressos

De repente a mão que abre

Fecha-se ao chão

O sim que alegra transforma-se em não

E toda esperança em desilusão

E de novo os regressos longícuos

Que grita dentro e que nunca se ouviu

De novo o regresso às portas que se fecham

Impedindo o choro

E aumentando o nó que se apressa

Em solidão

Marcia G
Enviado por Marcia G em 22/04/2011
Reeditado em 22/04/2011
Código do texto: T2924645
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.