Pássaros da discórdia.
Cavalo alado te levou de mim.
Pássaros carniceiros te roubaram de mim.
No jardim da vida, tu se enchestes de vida, e eu nas trevas fiquei.
Eu quis que ficasse.
Eu implorei que aqui ficasse.
Eu supliquei que não partistes.
Mas, os monstros de carne e osso te levaram.
E eu quis tanto que ficasse.
Meu coração entoou inúmeras declarações de amor a ti.
Mas, de nada adiantou.
Tu partistes nas asas do passáro da discórdia.
E aqui fiquei eu: só, nos braços da mais triste saudade.
Fico chorando a maldade que te levou embora de mim.
Cavalo alado te levou de mim.
E no jardim da vida, tu se encheste de vida e alegria.
Mas, e eu?
Eu aqui fiquei, lamentando o dia que tu partistes e levastes de mim a ilusão.
Eu te adorava.
Eu te amava.
Mas, os passáros carniceiros te roubaram de mim.
Você foi levada por monstros.
Monstros de carne e osso.
E hoje nada mais ouço, além de meus soluços que imploram por ti.
Eu nada mais ouço além de meu coração chamando por ti.