Pássaros da discórdia.

Cavalo alado te levou de mim.

Pássaros carniceiros te roubaram de mim.

No jardim da vida, tu se enchestes de vida, e eu nas trevas fiquei.

Eu quis que ficasse.

Eu implorei que aqui ficasse.

Eu supliquei que não partistes.

Mas, os monstros de carne e osso te levaram.

E eu quis tanto que ficasse.

Meu coração entoou inúmeras declarações de amor a ti.

Mas, de nada adiantou.

Tu partistes nas asas do passáro da discórdia.

E aqui fiquei eu: só, nos braços da mais triste saudade.

Fico chorando a maldade que te levou embora de mim.

Cavalo alado te levou de mim.

E no jardim da vida, tu se encheste de vida e alegria.

Mas, e eu?

Eu aqui fiquei, lamentando o dia que tu partistes e levastes de mim a ilusão.

Eu te adorava.

Eu te amava.

Mas, os passáros carniceiros te roubaram de mim.

Você foi levada por monstros.

Monstros de carne e osso.

E hoje nada mais ouço, além de meus soluços que imploram por ti.

Eu nada mais ouço além de meu coração chamando por ti.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 21/04/2011
Código do texto: T2922816
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