Lua amiga do poeta
Lua doce amiga do poeta
Em que rua do universo te escondes?
Venha velha amiga, venha me ver,
Venha sofrer comigo na calçada.
Venha ouvir o violão tristonho
Que junto ao meu peito chora,
Vem oh! musa inspiradora, vem
Pois, quero lhe contar segredos...
Ainda ontem querida lua
Compus uns versos à mulher amada,
Ela, não quis minha "obra prima",
Jogou ao léu meu "monte de rimas".
No negrume desta noite triste
O violão chora e soluça notas
O vinho acabou, o dia não vem...
Estou sem a lua e sem meu bem!