Lua amiga do poeta

Lua doce amiga do poeta

Em que rua do universo te escondes?

Venha velha amiga, venha me ver,

Venha sofrer comigo na calçada.

Venha ouvir o violão tristonho

Que junto ao meu peito chora,

Vem oh! musa inspiradora, vem

Pois, quero lhe contar segredos...

Ainda ontem querida lua

Compus uns versos à mulher amada,

Ela, não quis minha "obra prima",

Jogou ao léu meu "monte de rimas".

No negrume desta noite triste

O violão chora e soluça notas

O vinho acabou, o dia não vem...

Estou sem a lua e sem meu bem!

Roberval Andrade Carvalho
Enviado por Roberval Andrade Carvalho em 18/04/2011
Reeditado em 23/04/2022
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