Paixão
Como sonhar se a dor é constante?
Cortante como lâmina de aço és, ó paixão...
Traiu-me pelo desejo de ter felicidade,
E deixou-me ás portas da solidão.
À noite na ânsia pela obscuridade,
Encobre o meu olhar melancólico, mas não as lágrimas;
Lágrimas que aos poucos revelam uma alma atenuada pelo sofrer,
Lágrimas que esconde as verdades de um coração amante.
Dissoluta paixão, atraiu-me pela emoção...
Arrancou-me as armas do raciocínio,
Perdi o senso, perdi o fascínio de mim
Declarei falência à razão.
A esmo nos sentimentos,
Sobrepujado pela força de um ser invisível e,
Acometido de deslumbre e realeza disfarçada...
Como entender a paixão?
Como entender esse místico desejo que suscita solidão?
Vício de amar que ora debilita-me, ora fortalece-me
E transforma os momentos em ilhas cercadas de tubarão.
Vivo a inconstância dos meus sentimentos...
Vivo a constância de minha dor.
Como sonhar se a dor é constante?
Cortante como lâmina de aço és, ó paixão...
Traiu-me pelo desejo de ter felicidade,
E deixou-me ás portas da solidão.
À noite na ânsia pela obscuridade,
Encobre o meu olhar melancólico, mas não as lágrimas;
Lágrimas que aos poucos revelam uma alma atenuada pelo sofrer,
Lágrimas que esconde as verdades de um coração amante.
Dissoluta paixão, atraiu-me pela emoção...
Arrancou-me as armas do raciocínio,
Perdi o senso, perdi o fascínio de mim
Declarei falência à razão.
A esmo nos sentimentos,
Sobrepujado pela força de um ser invisível e,
Acometido de deslumbre e realeza disfarçada...
Como entender a paixão?
Como entender esse místico desejo que suscita solidão?
Vício de amar que ora debilita-me, ora fortalece-me
E transforma os momentos em ilhas cercadas de tubarão.
Vivo a inconstância dos meus sentimentos...
Vivo a constância de minha dor.