A busca
Quanta busca em mundos desconhecidos,
quantos vôos em horizontes distantes,
mergulhos em oceanos perdidos,
devaneios em sonhos errantes.
Nada que minha alma possa entender,
que afugente o frio de causar dor,
que preencha o vazio de endoidecer,
e me sacie da sede de amor.
Entorpecida no desejo que me domina
na fuga da realidade, demente,
vago, solitária, entregue à sina
da eterna busca do amor que me sustente.
Lídia Sirena Vandresen
15.05.10