A busca

Quanta busca em mundos desconhecidos,

quantos vôos em horizontes distantes,

mergulhos em oceanos perdidos,

devaneios em sonhos errantes.

Nada que minha alma possa entender,

que afugente o frio de causar dor,

que preencha o vazio de endoidecer,

e me sacie da sede de amor.

Entorpecida no desejo que me domina

na fuga da realidade, demente,

vago, solitária, entregue à sina

da eterna busca do amor que me sustente.

Lídia Sirena Vandresen

15.05.10

Lídia Sirena
Enviado por Lídia Sirena em 14/04/2011
Código do texto: T2909583
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