Em redemoinho...
elisasantos 


Nublados olhares fitos nos conflitos...
Pelo não dito, o sopro da ausência, a distância uníssona.
Na garoa alojados, os toques não acariciam mais. 


A semente do amor-perfeito, abafada ficou pela inclemência
do mau-tempo e o trovão, sequer balança meu eu estático,
Preso ao redemoinho da tua ausência. 


Mormaço, teu calor já não me aquece mais...
Ao fitar-me na brisa do teu sorriso, volto ao tempo
Em que Príncipe acordaste-me, Adormecida.

elisasantos
Enviado por elisasantos em 13/11/2006
Reeditado em 19/11/2006
Código do texto: T290439