Em redemoinho...
elisasantos
Nublados olhares fitos nos conflitos...
Pelo não dito, o sopro da ausência, a distância uníssona.
Na garoa alojados, os toques não acariciam mais.
A semente do amor-perfeito, abafada ficou pela inclemência
do mau-tempo e o trovão, sequer balança meu eu estático,
Preso ao redemoinho da tua ausência.
Mormaço, teu calor já não me aquece mais...
Ao fitar-me na brisa do teu sorriso, volto ao tempo
Em que Príncipe acordaste-me, Adormecida.