INSONE

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Vejo no cintilar dos teus versos, um fanal
Em minhas noites escuras, ouço da tua boca os
Pérfidos apelos a confundir minh'alma; a
Inflamar meus tímpanos, que dormem num
Inócuo corpo que definha...
Busco nos meus nefandos delírios, os porquês
Da não cumplicidade, que a puerícia dizia-nos
jamais furtar...
E neste mar de insalubre enredo, ainda posso
Ver no fusco do meu insano quarto,
Teu corpo  fremir e a convidar-me ao pecado.


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Vantuilo Gonçalves
Enviado por Vantuilo Gonçalves em 08/04/2011
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2896969
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