INDICIONARIANTE

Eu ando alienado,louco e ensandecido,

da esperança faço abstinência.

Malogro/ogro riso sem sorrir

ode elegia fria decadência.

O meu olhar desmaia no crespúsculo

Não tenho mais a brisa juvenil !

o meu falar já vibra tão minúsculo

são flores mortas/tédio de abril.

Soluço apenas com meu giannini

Sou o silêncio de extinto empório...

A lua brama com seu raio firme,

acordes tristes no conservatório.

Embora seja indicionariante,

a dor sentida no seu apogeu.

Me diz o que valer na minha vida,

se nesta vida eu já nem sou mais eu ?

CARLOS HENRIQUE MATTOS
Enviado por CARLOS HENRIQUE MATTOS em 01/04/2011
Reeditado em 01/04/2011
Código do texto: T2884341
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