INDICIONARIANTE
Eu ando alienado,louco e ensandecido,
da esperança faço abstinência.
Malogro/ogro riso sem sorrir
ode elegia fria decadência.
O meu olhar desmaia no crespúsculo
Não tenho mais a brisa juvenil !
o meu falar já vibra tão minúsculo
são flores mortas/tédio de abril.
Soluço apenas com meu giannini
Sou o silêncio de extinto empório...
A lua brama com seu raio firme,
acordes tristes no conservatório.
Embora seja indicionariante,
a dor sentida no seu apogeu.
Me diz o que valer na minha vida,
se nesta vida eu já nem sou mais eu ?