Um jardineiro sem amor.

Certa vez num lugar distante,

Vivia um jardineiro,

Que das flores era amante

Cuidava,poldava,arejava o dia inteiro.

No fnal do dia agradecia

Pelo sol que muito brilhou

Naquele ventilado dia

E o sol a ele nada cobrou.

O jardineiro vivia cançado,

Não por cuidar das flores

Mas por muito tempo ter passado,

Tendo pouco da vida, tendo poucos amores.

Lembrava-se de quando era criança,

Lembrando-se de quando era adolescente

Das vezes que teve esperança

Nas paixões tão derepente.

Chorava nas decepções,

E chorando, não gritava

Mesmo estando em suas razões;

Em seus pensamentos se calava!

O jardineiro que muito amou

Pouco soube o que era isso,

E nas vezes que mais se apegou

Era as vezes que era mais esquecido!

Ele teve um grande amor,

Um; mais um verdadeiro,

Sem falsidade, e sem dor

Era um, era o primeiro.

O tal jardineiro era sonhador,

Sonhava com uma princesa

Onde ele era seu protetor,

E ela sua eleita.

Acontece que quem sonha,

Algum dia vem a despertar,

E nesta pertubação medonha

Acontece de nada lembrar.

Assim, este jardineiro

Não sabendo o que era amor

Preferiu ficar no escanteio

Lembrando do tempo que passou.

Até lá; uma coisa ele sabe fazer

Cuidar de uma rosa como ninguém.

Cuidar,cuidar,cuidar sem saber

Que sempre o amor forneceu a alguém.

"Pois na vontade de muito amar,

Nunca machucou em troca de vitém!"

08/01/2011