Ciumes
Eu grito com toda a minha energia
ninguém liga para o ódio que sinto
mesmo se eu a expor ao luz do dia
digo: te odeio, mas nisto, eu minto
A minha alma se alimenta do rancor que ela cria
vendo segredos sendo expostos ao meu vinho tinto
vendo todo o teu corpo, imaginando a suja orgia
nesta macabra pintura, com tintas rubras pinto
Quem poderá chegar em minha mente
para descobrir toda raiva que ela sente
e quem neste mundo me recriminará?
Vejo seus lábios de manhã, com tua falsidade, sorriem
eu preferindo você morta do que nos braços de outrem
mas quem sabe o vinho me mascarará!