Um Amor Efêmero

No silêncio da noite

Medito.

Os olhos fechados na escuridão

Conduz-me ao infinito

No âmago da inocência de um dia.

Nas ilusões de uma tarde

Onde o sonho surge do olhar.

A tristeza que ronda o semblante

É desfeito do coração.

A esperança aparece no brilho do sol

Aquecendo a alma

Dissipando a solidão.

Houve uma promessa.

Dias melhores se apresentavam

Além do horizonte distante.

Mas, tudo não passou de um sonho.

Logo desfeito com o tempo.

As cicatrizes são profundas

A distância insuperável

E o amor que se apresentou naquele dia

Desapareceu no crepúsculo.

No silêncio da noite

A alma chora a desilusão

De um amor efêmero.