VICE E VERSA
Entendam que é para ser lido de frente para trás e de trás para frente.
Não tenhas por desventura o meu engano...
Eu fui cruel com o amor que em ti habita;
Com esse meu amor, malvado e insano,
Quantas vezes te toquei na tua ferida!
Quantas vezes te busquei nas horas puras!
O que acabou também me machucando...
Minha alma não entendeu tuas amarguras,
Não viu o teu amor amável e brando...
Também, esse carrasco do meu peito,
Não quis se preocupar com tua dor.
Esse peito meu, cheio de amor,
Não entende o teu sofrer. Sofrendo tanto,
Por outro coração que ele espreita,
Chora como o teu, um amargo pranto,
O meu coração...
O meu coração...
Chora como o teu, um amargo pranto,
Por outro coração que ele espreita,
Não entende o teu sofrer. Sofrendo tanto,
Esse peito meu, cheio de amor,
Não quis se preocupar com tua dor.
Também, esse carrasco do meu peito,
Não viu o teu amor amável e brando...
Minha alma não entendeu tuas amarguras,
O que acabou também me machucando...
Quantas vezes te busquei nas horas puras!
Quantas vezes te toquei na tua ferida!
Com esse meu amor, malvado e insano,
Eu fui cruel com o amor que em ti habita;
Não tenhas por desventura o meu engano...
Geraldo Altoé