Mais uma vez promessas

Não há de se falar amor.

Âncoras para a vida toda

Um quarto com a porta aberta

Corretor trôpego, silêncio.

De repente tudo pára.

Hora da verdade.

Mil promessas no ar

Salivas gastas num ímpeto de euforia

Muitas palavras

Poucas verdades

Por quê?

Pra quê?

E nada era verdade?

A noite cai

Carros a deriva na cidade

Eu sozinha

Na cama do quarto

Mais uma vez

Promessas...

... vazias.