Eu carrego meu próprio piano.

Eu carrego meu próprio piano,
Eu toco minhas próprias notas.
Eu sou a nota de uma música pouco notável.
Eu sou um lego tentando carregar o peso nas próprias costas.
Eu vivo numa costa sem nome e que nem consta nos mapas.
Sou mapeado pelas loucuras constantes que atingem o estado da minha mente.
Vivo maneando meus próprios passos, mas sempre tropeço em destroços no meio da rua.
Vivo maleando as ruínas de destroços encontrados numa jornada menos torneável.
Eu sou em notável aos passares da rua.
Eu sou imutável as fiscalizações de meu comportamento de insanidade.
Mas nessa caminhada de peso o unido desejo é que meus joelhos aguentam.
E que meus braços não sentem cãibras.
E que minha boca não sente a seca de um deserto.
Pois tem horas em que acho que irei perder as forças dos músculos de tão frágeis.
Pois tem horas em que acho que irei perder as forças de uma mente pouca equilibrada.
Acho que preciso de uma cessão de yoga.
Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 16/03/2011
Código do texto: T2851399
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