Nos teus olhos...
Sorveste-me em cada sentido
Como um veneno no lento desfalecer
Que se apossa da alma do condenado
E a enterra no berço do enlouquecer.
Arrastaste-me, enlouquecido...
E nas paredes ávidas eu procurava
Algo insuportável, ainda escondido
Que não me ardesse em tua cova.
Torturou-me, já na dor em que abraçava,
E aceitei meu Carma Di’Amor entregar...
Mas no quanto morrer não me bastava
Soube ali jamais o amor teu suportar.