GARANTIA....

Os meus olhos tristonhos, ó meu amor,

A não ver-te, jamais, sentenciados,

São velhos candeeiros, tão coitados,

Que, ora, iluminam só esta dor!...

Ah, esta luz que chega dos meus olhos,

Garanto-te, amor, é sem refolhos,

E reflete a beleza do meu querer!...

Não deixes qu’ela apague, peço-te, sim,

Mesmo que tu não tenhas amor por mim,

Mas, a ti, hei de amar, fundo, até morrer!...

Aarão Filho.

São Luís-Ma, 09/03/2011

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 09/03/2011
Código do texto: T2838160
Classificação de conteúdo: seguro