ESPEREI!

Fiquei à tua espera, incessantemente

Mas afinal, tu nem sequer vieste

Apenas toda a Esperança me trouxeste

Para que eu te amasse…eternamente!

Um dia, um mês, um ano, incansavelmente

Que mágoa, que demora tão agreste

Porque nem ao menos me escreveste?

Dizendo-me se virias…brevemente!

Esperei tanto, que acabei por me cansar

Esquecendo-te, tive então que me entregar

A uma outra mulher e ao seu encanto

Se quem tanto espera, desespera

É certo que lentamente recupera

E vai aos poucos, enxugando…do seu pranto!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 02/03/2011
Código do texto: T2824539
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