ENRENDO
"ENREDO"
Para quê, desfaz-se
O enrredo,
Embuste...
Que assuste o medo
Que enfrento no ar
E seus apetrechos,
Rejeitos em flor!
Remendos de isopor,
Em paredes de impávida vida
Crista para a se pôr,
Contumaz e passiva
Incapaz de sabor
E de sanar o pavor
Que sem Daisuke
A vida me faz
Faz-se o queixume
Que confunde
E cai, presume-se,
Cada vez mais
A despeito do despeito
Que em meu peito contraí
Ademais...
E lidar com o desfeito,
Defeito para jamais
No amor do qual padeço
Em que minha esperança, se vai.