MORRE-SE DE SOLIDÃO

Morre-se de solidão

Num Pais que é o meu

Que se passa meu irmão

Neste Pais que também é teu

Como tu mudas-te então

Para deixares o teu povo

A morrer de solidão

Dás tudo aos estrangeiros

Que do seu Pais são corridos

Mas pelos teus…

Nada fazes

Esquecidos no seu canto

Sem uma mão amiga

Se isolam porque os outros

Deles não querem saber

E sozinhos choram

Com o seu triste viver

Não há solidariedade

Nem de ajudar há vontade

Mesmo dentro da família

Já não sentem a amizade

Dos que em tempos tudo deram

Sentindo essa tristeza

De não sentir mão amiga

Dos que um dia amaram

Sós ou com um fiel amigo

Que lhe faz companhia

Mas mais nada deles podem ter

Sentem muita solidão

E para eles a vida

Assim já não tem razão

Por isso a luta acaba

Esperando apenas a morte

Para sua libertação

Aqui, no meu Pais

Ainda se morre de solidão

16/02/2011

Edyth Teles de Meneses
Enviado por Edyth Teles de Meneses em 23/02/2011
Reeditado em 23/02/2011
Código do texto: T2809708
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