MORRE-SE DE SOLIDÃO
Morre-se de solidão
Num Pais que é o meu
Que se passa meu irmão
Neste Pais que também é teu
Como tu mudas-te então
Para deixares o teu povo
A morrer de solidão
Dás tudo aos estrangeiros
Que do seu Pais são corridos
Mas pelos teus…
Nada fazes
Esquecidos no seu canto
Sem uma mão amiga
Se isolam porque os outros
Deles não querem saber
E sozinhos choram
Com o seu triste viver
Não há solidariedade
Nem de ajudar há vontade
Mesmo dentro da família
Já não sentem a amizade
Dos que em tempos tudo deram
Sentindo essa tristeza
De não sentir mão amiga
Dos que um dia amaram
Sós ou com um fiel amigo
Que lhe faz companhia
Mas mais nada deles podem ter
Sentem muita solidão
E para eles a vida
Assim já não tem razão
Por isso a luta acaba
Esperando apenas a morte
Para sua libertação
Aqui, no meu Pais
Ainda se morre de solidão
16/02/2011