Descontentamento

A quem me faz chorar,

viveu no tempo de minhas lamurias

quando em mim, jorrava sangue. Sordido, perene...

Temerei também, o cheiro que ainda ezala,

veneno, que cala. Que ama e afaga.

Todavia não há razão que fique,

pois a quem merece,morreu sonhando, e a quem

vive sorrindo, se desfalece em pranto.

Todo o meu amor, póstumas memórias,

volta e meia, ainda fere,decadente,faltoso...

E a dor que ainda infere, será inerte,

gotejar de orvalho.

Que morra por aqui, finito e basta,

afim, que toda minha certeza,morreu tentando!