CORAÇÃO NATIMORTO
E eu que sonhava com o grande amor,
deparo me com um coração natimorto.
E eu que imaginava um amor imenso,
que inundasse o exílio de minha vida.
Encontro-o nas encostas, amorfo.
Relógio quebrado, agenda de lado,
aliança e carteira de dólares jogadas
Inerte, sangue azul esparramado.
Corpo alquebrado, mente atrofiada.
Do seu lado, poesias seladas
jamais por livros a ti reveladas.
Respiro no fim do ato, resignada:
Não seremos plural no jornal.
Tu és o culpado.
E eu que sonhava com o grande amor,
deparo me com um coração natimorto.
E eu que imaginava um amor imenso,
que inundasse o exílio de minha vida.
Encontro-o nas encostas, amorfo.
Relógio quebrado, agenda de lado,
aliança e carteira de dólares jogadas
Inerte, sangue azul esparramado.
Corpo alquebrado, mente atrofiada.
Do seu lado, poesias seladas
jamais por livros a ti reveladas.
Respiro no fim do ato, resignada:
Não seremos plural no jornal.
Tu és o culpado.