Sonho!
Suavemente segura as tremulas mãos
E nesse momento transpõe sem compaixão
O infantil e carente coração
Crente que da vida surja à missão
De amar e ser amado, em plena doação...
Docemente acaricia a face em privação
Penetra na alma em abdicação
Alma gêmea sem irmão,
Amor dos contos e das canções
Romance sem final e continuação...
Ardentemente beija os lábios entorpecidos
Adentra o sonho adormecido,
Que amor espera receber,
Sentimento que recusa acontecer,
Semente hesitante em nascer...
O coração anseia pelo amor em negação
A alma clama por íntegra doação
Despertar do sonho em transição
É Condenar à "pena de morte"
Sem direito a ressurreição...
Luzia Ditzz,
Campinas 11 de fevereiro de 2011.