LÁGRIMAS DE CHUVA

As vezes chovia

A chuva escolhia o silêncio da madrugada

E no lindo encanto de ser chuva

Acariciava a terra e ali morria em vida

A chuva parecia mar

Possuía os mistérios do mar

Tinha gosto de mar

Mas não era mar

Era magia...

E sempre depois da chuva

A calmaria...

E eu...

O único ser a presenciar a chuva

Como cúmplice e confidente

Predestinada a guardar aquele segredo

Já podia dormir em paz.

Nêlma Santana
Enviado por Nêlma Santana em 10/02/2011
Código do texto: T2783628
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