RECADO DAS ESTRELAS
RECADO DAS ESTRELAS
Estou onde sempre estive plantada,
No quadrilátero gordo da Serra Dourada.
Movo-me, como se movem os galhos da mangueira:
Ao sabor do vento - da esquerda para a direita;
Ao balanço do pouso dos pombos e do anu.
De dia, o astro-rei seca-me as lágrimas empoeiradas;
De noite, ouço das estrelas um recado:
“Produz um fruto adocicado,
alimento preferido dos morcegos,
Bem-te-vis, sabiás-laranjeira
E do homem, esse pobre animal
Sem eira nem beira.”
08/02/2011
RECADO DAS ESTRELAS
Estou onde sempre estive plantada,
No quadrilátero gordo da Serra Dourada.
Movo-me, como se movem os galhos da mangueira:
Ao sabor do vento - da esquerda para a direita;
Ao balanço do pouso dos pombos e do anu.
De dia, o astro-rei seca-me as lágrimas empoeiradas;
De noite, ouço das estrelas um recado:
“Produz um fruto adocicado,
alimento preferido dos morcegos,
Bem-te-vis, sabiás-laranjeira
E do homem, esse pobre animal
Sem eira nem beira.”
08/02/2011