FOME, MISÉRIA E DESESPERO

Poucos sabem como é frustrante

Passar fome, ficar imundo

Ser zuado, chamado de vagabundo

Mendigar, chorar para um trocado ganhar

E por hora, a maldita fome matar

Pior se nada ganhar e se cansar

Começar a matar e roubar

Sangue envenenado pelo mundo

Ai sim esse se torna imundo

O amor e a compreensão morrem

Então só resta ódio e horror

Vira usuário para sua mente anestesiar

Sua vida é matar e esperar a morte chegar

E num último suspiro relembra...

De quando era puro bom

Mas o mundo lhe deixou de lado

Dizendo AMALDIÇOADO.

Poeta da rua
Enviado por Poeta da rua em 09/02/2011
Reeditado em 09/01/2014
Código do texto: T2780835
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