O AMOR E A ESCURIDÃO
É solitária... Mora em uma imensa caverna,
Junto aos ecos e ruídos, intensa escuridão,
Com muralhas erguidas, plataforma de pedras
Um palco frio, sem luz... Cenário da solidão.

A alma que chora... Que usa o disfarce,
Retém o pranto... A prisioneira contida,
Mas as lágrimas brotam... Banham a face
O coração sangra, amargurado, dor sentida.

É a sensação do abandono... A rejeitada
Perdeu o brilho... Não tem mais a esperança,
Não vê o céu, nem a lua... Estrelas apagadas
Esvaem da memória, suas lindas lembranças.

Não há mais saída, todas as portas fechadas
Jaz o amor que tanto lutou para sobreviver,
Em cada passo, as intrigas, tramas... Ciladas,
Imensa carga pesada, um eterno padecer!

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dilcetoledo
Enviado por dilcetoledo em 07/02/2011
Reeditado em 14/02/2011
Código do texto: T2778402
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