Espinhos

Vejo a lua e nada de respostas

Certamente seu silencio me consola

Indagarei a sua insanidade

Que dentro de mim não passa de falsidade

Esses cactos que floresceram no meu ser

Não passam de manifestações de dor

Desespero uma saida que busquei e

Me refugiei de você

Pergunto outra vez à lua e agora com respostas

Vem dizendo que você me adora

Mas tanto faz porque não importa

Prefiro que me ame ou então feche a porta.