DE SEMPRE , O ABANDONO

VIVO UMA NOITE

SEM LUA QUE NUNCA SE ACABA.

NESSA SOLIDÃO DE ESPERA

DE VÃS PROMESSAS

NAS QUAIS SEMPRE CREIO.

E CAIO NOS MAIS VIS

COMO SE A INGENUIDADE

AINDA FOSSE MINHA TÔNICA.

E A INOCÊNCIA,

MINHA FACE MAIS DESNUDA.

TERMINO SOZINHO

DE ALMA TRISTE,

OLHOS MAREJADOS,

UMA DECEPÇÃO DOLORIDA.

ESSA NOITE

QUE PARECE NUNCA ACABAR.

TALVEZ EU NÃO TENHA SIDO DEIXADO.

ACHO QUE NUNCA ME ENCONTRREI

E NESSA DOR,

ME ABANONEI...

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 30/01/2011
Código do texto: T2761151
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