DESESPERANÇADO DESAMOR

VENHO GUARDANDO DE MIM

MINHAS HISTÓRIAS,

MINHAS ESTÓRIAS,

MEU FOLCLORE,

MINHAS LENDAS...

TALVEZ PARA ME DEFENDER

DE PENSAR O HOJE

E ENFRENTAR MEU DIA PRESENTE.

MESMO

EM UM DIA,

COMO HOJE,

DESNUDO DE ESPERANÇAS...

ONDE ME DEPARO, FRONTALMENTE,

COM A SÓRDIDA MESQUINHEZ DO SER.

DE SE OLHAR NO ESPELHO

E ENCARAR O SEU PRÓPRIO UMBIGO.

E , EM SUA COVARDIA,

DESPREZAR O AMOR DE UM IRMÃO.

TALVEZ PERDIDO,

AGORA,

PELA REPETIÇÃO DO SEU GESTO NEGLIGENTE.

AGORA

OUSO EXPOR MINHAS FERIDAS,

SEM PUDOR.

E REVELAR QUE,

TALVEZ,

PELA VITIMIZAÇÃO INCESSANTE EM QUE ME ENCONTRO,

NÃO ABRA MAIS MEU CORAÇÃO.

FECHE-O

E NÃO REVELE MAIS SUA CHAVE,

DESRELEVANDO O AMOR...

NOMINO-ME, ENTÃO, NESSE MOMENTO, DESESPERANÇADO DESAMOR!

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 27/01/2011
Código do texto: T2755280
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