Prisioneira

As paredes que me acolhem me sufocam

Sou prisioneira dos meus pensamentos

Vejo a vida correr diante dos meus olhos

E meu corpo estático espera uma chance

Para libertar-se das amarras da própria vida

Pois se o azul do céu eu não posso ver

Se o verde das árvores estão tão longe

Se minhas pernas não podem correr

É porque vejo o mundo em cores sem vida

Maldita existência que me tem como escrava

E até minhas idéias quer me roubar

Me leva à beira da insanidade mental

Com tantas proibições e provações

Com essa hipocrisia que me enjoa

As pessoas que me pisam e escarnecem

Estou partindo para um enorme devaneio

Para me sentir livre de mim mesma

E me tornar, enfim, alguém.

Isabela Faeco
Enviado por Isabela Faeco em 25/01/2011
Código do texto: T2752056
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