Na alma da poetisa

Na alma da poetisa

A poetisa é pensamentos soltos,

Repleta dos sonhos na arte do sonhar

Sua alma é amor, amor sofrido

Amor incompreendido, amor vadio...

Em lamentos na sua escrita, ela não para

Nem desiste dos seus sonhos, sonhados

Um dia certamente, eles serão contados

Ao som da lenha arder lentamente, na tua lareira...

Ao olhar do fogo, sua alma arde, agita-se

Em sentimentos renascidos, na dor do seu amor

Revoltos e puros na paixão do seu amor imortal

Imortal ao tempo, a de vastidão, aos séculos e a vida...

Ela entre lágrimas deslizando, escreve no desalento

Sobressaindo as imperfeições da vida, impotente

Deixando nas suas paginas esquecidas e amareladas

O que mais sua alma um dia foi deveras tocada e sentida...

Por vezes se deixa ir além das suas forças

Entre manifestações da sua imposição de vida

Deixando sua alma ir além do real e imaginário

E escreve sorrindo o que mais ela queria ver, um dia...

O que ela queria ver um dia, aqui neste mundo desigual

Que ela tanto ama e os seus irmãos que tanto adora

Ela escreve com afinco as historias de vida, como uma nação

Que bem reinada será imortal, jamais esquecida...

Na escola, na arte dos artistas que sabem declamar

Na coroa de flores depositada em sua lápide fria

Ela jamais descobre que um dia ela foi tão elogiada

Nem mesmo saberá que foram seus versos declamados...

Mas como sua alma é imortal ao tempo e a vida

Ela sorri e se alegra bem lá no alto, escrevendo

Ao sabor do tempo da eternidade as suas poesias

No doce brilhar das estrelas, sorrindo para ti...

betimartins

Betimartins
Enviado por Betimartins em 23/01/2011
Código do texto: T2746971
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