Incerteza
Não sei se saio atrás dos sonhos,
Ou se fico as margens da vida
E os vejo passarem por mim.
Por que por hora,
Encontro-me indecisão.
Indecisão essa,
Que me toma por inteira.
Cortando-me,
Feito navalha da carne.
Levando-me ás vezes,
A incerteza dolorida.
No centro da minha pobre existência,
Então! Nesta hora triste,
Coração chora amargamente
A dor carente da incerteza
De viver neste vendaval de indecisão.
Mais quem sabe amanhã tudo acabe
Em quimera dentro do complexo existencial.
Lucimar Alves